Passar para o conteúdo principal

[Tutory HUB] - Como funciona a venda de "cursos combos"?

Entenda a lógica técnica, o motivo pelo qual os prazos não são somados e as melhores práticas para organizar seus produtos.

Atualizado há mais de 3 semanas

A Tutory foi desenvolvida para garantir previsibilidade, segurança de dados e liberdade total para que os infoprodutores possam organizar seus produtos, cursos e combos da forma que fizer sentido para suas estratégias comerciais.

Um dos pontos que mais gera dúvidas é:

“Se o aluno já tinha um curso individual e comprou um combo que também contém esse curso, o prazo deveria ser somado?”

A resposta é não — e isso não é um erro. É exatamente o comportamento esperado e tecnicamente seguro.
A seguir explicamos por quê.


1. Cada curso tem um ID único — e isso muda tudo

Na Tutory, cada produto possui um ID próprio, seja um curso individual ou a versão dele que aparece dentro de um combo.

Mesmo que o conteúdo seja o mesmo, o sistema entende:

  • “Curso X – Individual”

  • “Curso X – dentro do Combo Y”

como produtos diferentes.

Por isso, quando o aluno compra o combo, ele recebe o prazo associado àquele produto do combo.
O sistema não soma com o prazo do curso individual já comprado anteriormente.

Essa separação existe para evitar:

  • duplicidade de acessos,

  • inconsistências de histórico,

  • prazos inflados indevidamente,

  • conflitos entre ofertas distintas.


2. O produtor pode alterar o combo a qualquer momento — e isso é o principal motivo de não somar prazos

Diferentemente de um curso avulso, um combo pode ser modificado a qualquer momento pelo produtor.
Ele pode:

  • Adicionar cursos

  • Remover cursos

  • Trocar cursos por versões atualizadas

Esse comportamento é normal em estratégias de lançamento, atualizações de produtos, ofertas especiais e campanhas sazonais.

O problema é:
se a plataforma somasse prazos automaticamente, isso geraria conflitos graves.

Exemplo prático (adição posterior de curso):

  1. O aluno compra o combo.

  2. Dois meses depois, o produtor adiciona ao combo um curso que o aluno já tinha comprado individualmente.

  3. Se o sistema tivesse soma automática, seria obrigado a recalcular um prazo de um produto adquirido meses antes, numa condição completamente diferente.

Resultado:
– prazos inconsistentes,
– distorção da oferta vendida,
– risco jurídico para o produtor,
– reclamações de alunos que compraram antes da mudança.

Exemplo prático (remoção de curso):

  1. O combo inclui o Curso X.

  2. O produtor remove o Curso X do combo.

  3. Se o prazo tivesse sido “somado”, o sistema teria que descontar um prazo que já foi adicionado, o que tecnicamente e legalmente é inviável.

Esse é o principal motivo pelo qual a Tutory não trabalha com soma automática de prazos.
A regra de substituição garante estabilidade, segurança operacional e consistência comercial.


3. Como outras plataformas tratam esse tema (Hotmart e Eduzz)

Para reforçar o raciocínio, vale entender como grandes players do mercado lidam com combos e prazos.


Hotmart

A Hotmart possui dois modelos de combo (bundle):

Combo Fixo

  • O aluno tem acesso somente aos cursos que estavam dentro do combo no momento da compra.

  • Se o produtor remover um curso, alunos antigos perdem acesso.

  • Se o produtor adicionar um curso, alunos antigos não recebem o novo item.

Ou seja, alterações no combo afetam diretamente o acesso — o que comprova que essa estrutura cria alto risco de conflitos quando o combo muda.

Combo Flexível (com assinatura)

  • Se o produtor adicionar novos cursos, os assinantes existentes passam a receber acesso.

Mas mesmo nesse caso, não existe soma automática de prazos. O controle continua sendo baseado no produto, e não em cálculos acumulativos.


Eduzz / Nutror

Na Eduzz, o Nutror funciona com:

  • prazo configurado por curso, módulo ou aula,

  • controle manual de extensão de acesso,

  • ausência total de soma automática de validade.

Ou seja, prazos são sempre deliberados pelo produtor, nunca acumulados por causa de combos ou compras paralelas.


4. Por que o modelo de “substituição de prazo” é o mais seguro

Somar prazos automaticamente traria problemas sérios:

  • prazos artificialmente altos após campanhas promocionais;

  • dificuldade operacional quando o combo muda;

  • divergência entre o que foi vendido e o que o aluno recebe;

  • problemas jurídicos para o produtor (publicidade enganosa);

  • impossibilidade de calcular prazos quando o combo tem múltiplos cursos repetidos;

  • impacto negativo no histórico do aluno.

A lógica de “substituição de prazo”, utilizada pela Tutory, evita todos esses pontos.


5. Como proceder quando o produtor quer que o prazo seja somado ou independente

Se o produtor deseja que o aluno mantenha dois prazos distintos (ex: individual + combo), existe uma solução simples e segura:

Solução recomendada

  1. Duplicar o curso individual.

  2. Nomear a cópia como “Curso X – Versão Combo”.

  3. Incluir no combo apenas a versão combo.

  4. Ajustar o prazo da versão combo conforme a estratégia de venda.

Essa é a forma mais consistente de trabalhar prazos independentes sem gerar conflitos.


6. Conclusão

O comportamento da plataforma — não somar prazos automaticamente quando o aluno já possuía o curso individual — é intencional, seguro e alinhado ao que há de mais robusto no mercado de infoprodutos.

Ao manter prazos separados e baseados no ID do produto, a Tutory garante:

  • previsibilidade,

  • consistência do histórico de compras,

  • estabilidade quando o produtor altera combos,

  • controle total sobre estratégias comerciais,

  • redução do risco jurídico,

  • suporte mais ágil e menos sujeito a exceções.

E, quando o produtor realmente precisa que um combo tenha prazos independentes, a solução via duplicação do curso resolve o problema sem comprometer a lógica do sistema.

Respondeu à sua pergunta?