A Tutory foi desenvolvida para garantir previsibilidade, segurança de dados e liberdade total para que os infoprodutores possam organizar seus produtos, cursos e combos da forma que fizer sentido para suas estratégias comerciais.
Um dos pontos que mais gera dúvidas é:
“Se o aluno já tinha um curso individual e comprou um combo que também contém esse curso, o prazo deveria ser somado?”
A resposta é não — e isso não é um erro. É exatamente o comportamento esperado e tecnicamente seguro.
A seguir explicamos por quê.
1. Cada curso tem um ID único — e isso muda tudo
Na Tutory, cada produto possui um ID próprio, seja um curso individual ou a versão dele que aparece dentro de um combo.
Mesmo que o conteúdo seja o mesmo, o sistema entende:
“Curso X – Individual”
“Curso X – dentro do Combo Y”
como produtos diferentes.
Por isso, quando o aluno compra o combo, ele recebe o prazo associado àquele produto do combo.
O sistema não soma com o prazo do curso individual já comprado anteriormente.
Essa separação existe para evitar:
duplicidade de acessos,
inconsistências de histórico,
prazos inflados indevidamente,
conflitos entre ofertas distintas.
2. O produtor pode alterar o combo a qualquer momento — e isso é o principal motivo de não somar prazos
Diferentemente de um curso avulso, um combo pode ser modificado a qualquer momento pelo produtor.
Ele pode:
Adicionar cursos
Remover cursos
Trocar cursos por versões atualizadas
Esse comportamento é normal em estratégias de lançamento, atualizações de produtos, ofertas especiais e campanhas sazonais.
O problema é:
se a plataforma somasse prazos automaticamente, isso geraria conflitos graves.
Exemplo prático (adição posterior de curso):
O aluno compra o combo.
Dois meses depois, o produtor adiciona ao combo um curso que o aluno já tinha comprado individualmente.
Se o sistema tivesse soma automática, seria obrigado a recalcular um prazo de um produto adquirido meses antes, numa condição completamente diferente.
Resultado:
– prazos inconsistentes,
– distorção da oferta vendida,
– risco jurídico para o produtor,
– reclamações de alunos que compraram antes da mudança.
Exemplo prático (remoção de curso):
O combo inclui o Curso X.
O produtor remove o Curso X do combo.
Se o prazo tivesse sido “somado”, o sistema teria que descontar um prazo que já foi adicionado, o que tecnicamente e legalmente é inviável.
Esse é o principal motivo pelo qual a Tutory não trabalha com soma automática de prazos.
A regra de substituição garante estabilidade, segurança operacional e consistência comercial.
3. Como outras plataformas tratam esse tema (Hotmart e Eduzz)
Para reforçar o raciocínio, vale entender como grandes players do mercado lidam com combos e prazos.
Hotmart
A Hotmart possui dois modelos de combo (bundle):
Combo Fixo
O aluno tem acesso somente aos cursos que estavam dentro do combo no momento da compra.
Se o produtor remover um curso, alunos antigos perdem acesso.
Se o produtor adicionar um curso, alunos antigos não recebem o novo item.
Ou seja, alterações no combo afetam diretamente o acesso — o que comprova que essa estrutura cria alto risco de conflitos quando o combo muda.
Combo Flexível (com assinatura)
Se o produtor adicionar novos cursos, os assinantes existentes passam a receber acesso.
Mas mesmo nesse caso, não existe soma automática de prazos. O controle continua sendo baseado no produto, e não em cálculos acumulativos.
Eduzz / Nutror
Na Eduzz, o Nutror funciona com:
prazo configurado por curso, módulo ou aula,
controle manual de extensão de acesso,
ausência total de soma automática de validade.
Ou seja, prazos são sempre deliberados pelo produtor, nunca acumulados por causa de combos ou compras paralelas.
4. Por que o modelo de “substituição de prazo” é o mais seguro
Somar prazos automaticamente traria problemas sérios:
prazos artificialmente altos após campanhas promocionais;
dificuldade operacional quando o combo muda;
divergência entre o que foi vendido e o que o aluno recebe;
problemas jurídicos para o produtor (publicidade enganosa);
impossibilidade de calcular prazos quando o combo tem múltiplos cursos repetidos;
impacto negativo no histórico do aluno.
A lógica de “substituição de prazo”, utilizada pela Tutory, evita todos esses pontos.
5. Como proceder quando o produtor quer que o prazo seja somado ou independente
Se o produtor deseja que o aluno mantenha dois prazos distintos (ex: individual + combo), existe uma solução simples e segura:
Solução recomendada
Duplicar o curso individual.
Nomear a cópia como “Curso X – Versão Combo”.
Incluir no combo apenas a versão combo.
Ajustar o prazo da versão combo conforme a estratégia de venda.
Essa é a forma mais consistente de trabalhar prazos independentes sem gerar conflitos.
6. Conclusão
O comportamento da plataforma — não somar prazos automaticamente quando o aluno já possuía o curso individual — é intencional, seguro e alinhado ao que há de mais robusto no mercado de infoprodutos.
Ao manter prazos separados e baseados no ID do produto, a Tutory garante:
previsibilidade,
consistência do histórico de compras,
estabilidade quando o produtor altera combos,
controle total sobre estratégias comerciais,
redução do risco jurídico,
suporte mais ágil e menos sujeito a exceções.
E, quando o produtor realmente precisa que um combo tenha prazos independentes, a solução via duplicação do curso resolve o problema sem comprometer a lógica do sistema.
